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Apesar de terem chegado a apresentar a mesma iniciativa legislativa ainda na anterior legislatura, esta não chegou a ser discutida em plenário devido à dissolução da Assembleia da República. Tendo em conta a importância deste diploma para o regular funcionamento deste órgão municipal, as três estruturas de juventude decidiram, conjuntamente que, logo que possível, no início desta nova legislatura, seria novamente apresentada a iniciativa legislativa.
Esse objectivo é agora concretizado em conjunto, tendo sido entregue na mesa da Assembleia da República um Projecto de Lei conjunto e subscrito por Deputados dos três grupos parlamentares.
As três organizações de juventude estão de acordo quanto ao facto de a promoção da participação cívica dos jovens na vida pública dever ser encarada como um objectivo central das democracias modernas, representando a construção de mecanismos de intervenção cívica como os Conselhos Municipais de Juventude um passo fundamental para alcançar esse objectivo no plano local, envolvendo os jovens na gestão municipal que lhes diz mais directamente respeito e dinamizando a sua actividade associativa.
Espera-se agora que, através do regime revisto, os jovens de todos os pontos do País possam desfrutar da possibilidade de influenciar a elaboração de melhores políticas autárquicas e de apresentar directamente as suas reivindicações junto do órgãos do poder local.
Portugal é um país de acentuados desequilíbrios, um país desigual na organização do território e na ocupação do espaço.
Como Jovem, e como habitante do interior do país, preocupa-me bastante o futuro do nosso território, onde, se não houver políticas rápidas e inteligentes, vamos assistir a um definhar profundo, num curto prazo de tempo.
Os autarcas portugueses são o motor de todo o desenvolvimento do país, e os do interior ainda mais. Mas fico triste ao constatar que muitos autarcas do interior estão parados, desleixados, e por vezes deveriam mesmo ser criminalmente acusados da má gestão que fazem do bem público. Em vez de gastar o dinheiro em prol das suas populações, gastam mais em sua própria causa.
O interior do país precisa, como de pão para a boca de gente activa, de pessoas que tenham capacidade de trabalho e de luta. É preciso pessoas que consigam fazer de novo a ligação do interior com o “resto do mundo”.
O interior necessita de gente, almeja dinâmica, projectos que criem emprego, que criem união entre as pessoas e que permitam, acima de tudo, uma vontade de se fixarem.
É com emprego que os jovens e os casais se fixam, é com garantia de emprego que os jovens regressam para a sua terra, é com emprego que a sociedade fica mais desenvolvida, e só assim é possível voltar a ter jovens no interior do país. É preciso atrairmos empresas, é necessário serem criados incentivos fiscais para as empresas que se queiram localizar no nosso interior.
Tenho a certeza que com esta grave crise económica internacional, à qual o nosso país não escapa, o interior vai ser a semente de desenvolvimento para o país, que vai permitir o crescimento económico, e que vai dar exemplo de solidariedade e de cidadania, essenciais ao nosso país neste momento.
Só tornando o Interior vivo, só acreditando no seu potencial, se beneficiará, tendo uma população mais bem distribuída, um meio ambiente bem preservado, uma economia mais forte, e, sem dúvida, seremos um país com mais auto-estima e qualidade de vida.
Ricardo Santos
Coordenador da JS Sátão
Artigo Publicado, no clube novos horizontes