JS SÁTÃO
Franklin Roosevelt
sábado, 29 de janeiro de 2011
Fórum: DEFENDER PORTUGAL, 12 Fevereiro na FIL
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
PEPAL – 4.ª EDIÇÃO – CANDIDATURAS PARA A REALIZAÇÃO DE ESTÁGIOS
domingo, 23 de janeiro de 2011
sábado, 22 de janeiro de 2011
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Osteoporose
O termo Osteoporose é amplamente usado clinicamente para indicar a perda generalizada de osso, ou osteopenia, provocando uma fragilização óssea com consequente aumento do risco de fracturas, principalmente da coluna, punho, anca ou costelas.
Esta patologia pode ser evidenciada através de uma radiografia convencional, mas a técnica de eleição para o seu diagnóstico é a Osteodensitometria, também chamada de Densitometria Óssea (DEXA). Adicionalmente, a cintigrafia óssea, tomografia computorizada e ressonância magnética são métodos complementares que são aplicados no diagnóstico diferencial desta doença.
O principal sinal sugestivo de osteoporose numa radiografia é a diminuição da densidade mineral óssea (DMO), sendo que esta pode ser resultado de um vasto espectro de doenças que vão desde as causas altamente prevalentes, como o caso da pós-menopausa e osteoporose involucional, até causas endocrinológicas raras e distúrbios hereditários ou adquiridos.
Assim, a osteoporose pode ser classificada em primária (idiopática) ou secundária. A forma primária é ainda subdividida em Tipo I e Tipo II. No tipo I (osteoporose pós-menopausa) ocorre uma rápida perda óssea assim que a mulher entra na menopausa. No tipo II (osteoporose senil) está associada ao envelhecimento e pode surgir devido ao défice de cálcio ou diminuição da formação óssea.
A forma secundária surge devido a processos inflamatórios, como é o caso da artrite reumatóide, alterações endócrinas, falta de exercício físico, consumo de álcool e/ou medicamentos que contenham heparina, vitamina A e corticóides.
A diminuição da resistência óssea deve-se, quer à redução da quantidade de osso, quer à degradação da sua qualidade, sendo particularmente frequente nos idosos e afectando em especial as mulheres após a menopausa. Conjuntamente, os hábitos alimentares e de trabalho são factores que contribuem fortemente para a diminuição do cálcio ósseo.
Em Portugal, vários estudos realizados sobre esta temática, afirmam que têm sido crescentes as despesas de tratamento hospitalar para casos de fractura da anca. A incidência desta tem aumentado anualmente cerca de 4%, constituindo assim um problema médico, económico e social.
Uma vez que o Estado tem uma atitude, aparentemente bondosa, relativamente à comparticipação dos fármacos utilizados no tratamento da osteoporose e nos exames de densitometria óssea, verifica-se a realização de um extenso número destes exames sem qualquer indicação médica, traduzindo-se, nesta época de crise, num avultado custo para o Orçamento de Estado e para a gestão de seguros e sub-sistemas de saúde.
Desta forma, sou da opinião, que um exame complementar de diagnóstico como a densitometria óssea, só deveria ser solicitado quando a indicação clínica o justificasse, ou seja, quando se suspeita de alterações ósseas e/ou para modificar a terapêutica do doente. Caso contrário, constitui um desperdício económico e de tempo, sobretudo num país onde existem demasiadas mulheres saudáveis sob o ponto de vista ósseo, em fase de pré menopausa, que realizam este tipo de exames.
Na conjuntura moderna actual, devido aos enormes progressos técnico-científicos da biomedicina, existem já pequenos equipamentos portáteis que permitem realizar rastreios da osteoporose através da medição da densidade óssea no calcâneo (osso do pé), permitindo determinar se, complementarmente, se justifica a necessidade de realização de outros exames auxiliares de diagnóstico mais precisos, mas também mais onerosos e morosos, como é a densitometria óssea. A implementação e desenvolvimento deste tipo de programas de rastreio, certamente iria contribuir para uma melhor prevenção da doença e, simultaneamente, reduzir o desperdício económico em exames realizados desnecessariamente, como o caso dos exames supra referidos, que ainda têm a desvantagem adicional de utilizar radiação ionizante (raios-X), o que não acontece com estes equipamentos de rastreio que são totalmente inócuos (utilizam ultra-sons tal como nas Ecografias).
De forma concludente, deixo em aberto uma questão: porque não, realizar esforços para a implementação de um programa de rastreio desta natureza na Beira Alta e, particularmente, no concelho de Sátão, onde a faixa etária é predominantemente elevada?
Dr. Rui Almeida - JS Sátão
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
OPORTUNIDADE DE FUTURO / PME - VIAGEM PARA A INTERNACIONALIZAÇÃO
OPORTUNIDADE DE FUTURO
PME - VIAGEM PARA A INTERNACIONALIZAÇÃO
As PME assumem uma grande importância na estrutura empresarial portuguesa, e no concelho de Sátão.
Actualmente, segundo fonte do IAPMEI (www.iapmei.pt), as micro, pequenas e médias empresas representam cerca de 98% das empresas, 55% do volume de negócios e geram cerca de 75% do emprego. O grande dinamismo que as PME possuem faz com que detenham um importante papel no futuro da economia portuguesa. Este papel de destaque não se limita apenas a Portugal.
A Comissão Europeia considera mesmo que as pequenas e médias empresas são a espinha dorsal da economia europeia e a maior fonte potencial de emprego e crescimento.
No entanto, para que as PME possam dar à economia o forte impulso de que Portugal tanto necessita, é indispensável promover a sua internacionalização, criar um contexto empresarial que lhes permita prosperar.
Para as PME prosseguirem o caminho da globalização, internacionalizando as suas actividades, mais do que um desígnio é uma necessidade. De facto, a internacionalização apresenta-se, actualmente e de forma crescente, como uma estratégia determinante da competitividade empresarial, uma condição de sobrevivência das empresas – o lema é “expedir para sobreviver” e “exportar para competir”.
Assim, potenciar ou manter a competitividade sustentada das empresas pela via da internacionalização, designadamente da exportação, constitui um desafio e uma inevitabilidade e surge como resultado natural de estratégias empresariais integradas.
Saber se a empresa está ou não em condições de exportar depende, em larga medida, da avaliação da sua capacidade actual e do seu potencial exportador e não tanto da respectiva dimensão. Não é necessário ser-se muito grande para exportar, nem a experiência é essencial para se começar.
Posto isto, e após um estudo dos problemas que afectam, na nossa região os nossos empresários, a JS Sátão decidiu efectuar uma proposta que visa facilitar a vida as PME.
Quando fomos ao terreno tentar perceber qual as dúvidas, os medos e os anseios dos empresários, existiram entre muitos problemas, 3 que apareceram em mais de 90% dos casos.
Foram eles o problema da Língua, pois a maior parte dos países não fala o português, o Medo de irem sozinhos em busca dos seus objectivos e o Transporte e acomodação nos países onde se iam deslocar.
A nossa proposta assenta sobre esses 3 problemas, que do nosso ponto de vista podem ser de fácil resolução, bastando apenas haver boa vontade do executivo camarário.
A proposta visa levar algumas das nossas PME a uma das 2.500 feiras de internacionalização ( www.portaldaempresa.pt) que ocorrem pelo mundo todos os anos. A Câmara Municipal selecciona de acordo com a sua disponibilidade algumas PME, leva-as a uma dessas feiras, disponibilizando um tradutor, transporte e acomodação a todos os empresários. E com isto resolve o outro grande problema que é o medo destes irem sozinhos à procura da internacionalização, e podendo criar outra grande mais-valia que é a cooperação entre as várias PME.
Este projecto deve ser visto como uma grande mais-valia, pois como foi explicado anteriormente nesta proposta, as PME são a nossa economia e são elas que criam emprego. São elas que ao conseguirem contactos e contratos, vão criar mais postos de trabalho, vão criar riqueza e fixação no nosso concelho. E de certa forma minimizar o grave problema do desemprego que afecta todos, mas de forma especial os jovens.
As PME têm vindo, progressivamente, a melhorar a sua capacidade para satisfazer as expectativas do cliente final e a actuar em função dos padrões de qualidade internacionalmente impostos, pensamos que merecem o apoio e atenção de todos.
Pensamos que a proposta tem bases sólidas e que tem tudo para dar certo. Esperamos que a capacidade financeira não seja um impedimento, porque se existem viagens para tudo e para todos nesta Câmara Municipal, pensamos que, neste caso, não se deverá olhar ao voto, mas sim olhar às potencialidades que esta proposta trará ao Concelho.
O coordenador da JS Sátão,
(Ricardo Santos)