No dia 18 de Agosto realiza-se em Lages (Mioma, Sátão), uma prova de atletismo de 10 km, organizada pela comissão de festas. A prova está inserida nas festas da aldeia em honra de St.ª Eufémia. E pretende juntar atletas de todas as idades.
O objectivo desta edição é reunir cerca de 40 atletas e fomentar o desporto nos mais jovens. A prova será disputada num circuito em volta da aldeia das Lages e está aberta a todos os escalões.
"No próximo dia 1 de Julho,
a partir das 14:30, vai se realizar no auditório 25 de Abril em Vouzela uma
conferência sobre emprego direccionada para todas as pessoas interessadas,
especialmente aos jovens! Num momento tão dramático como o que vivemos em termos
de emprego, é muito importante este tipo de iniciativa, pois vão-se abordar
temas como o empreendedorismo e políticas activas de emprego. V...ai ser muito
positivo interagir e trocar experiências com pessoas que venceram na vida
começando do nada, por exemplo. Irão estar presentes empresários conhecidos do
nosso distrito e contando com a presença do secretário geral da JS e deputado
Pedro Alves.
A concelhia de Mortágua em colaboração com a Federação está a organizar um torneio inter-concelhias de futebol de 7.
O torneio realizar-se-á dia 15 de Agosto, altura em que também decorrem as festas da cidade. Será futebol de 7 e de equipas mistas, sendo que cada equipa terá sempre de ter pelo menos 2 atletas em campo de um dos sexos (além dos restantes 5 elementos), isto quer dizer que se tiverem em campo 5 rapazes, teremos de ter sempre em campo 2 raparigas, ou vice-versa.
Cada equipa poderá inscrever até 14 jogadores, acrescendo de equipa técnica (não esquecer a “lei da paridade” / igualdade de género). A duração do tempo de jogo e o método das eliminatórias, será de acordo com o número de equipas inscritas.
No próximo dia 1 de Julho realiza-se a Conferência de Emprego, em Vouzela, no auditório 25 de Abril. O presente evento é realizado pela Federação em colaboração com a concelhia de Vouzela e dará inicio à Delegação Regional de Viseu da Tendência Sindical Jovem Socialista.
O programa será o seguinte:
14:30 - Sessão de abertura 15:00 - Tomada de Posse da DRV-TSJS 15:15 - 1º Painel – “Empreendedorismo” 16:15 - 2º Painel – Políticas Activas de Emprego 17:15 - Sessão de encerramento Participem! Qualquer coisa é só ligar ou enviar um email para Jssatao@hotmail.com
Integrado na iniciativa Semana
Federativa de Viseu, Pedro Delgado Alves, deputado à Assembleia da República e
líder nacional da JS, esteve no dia 12 de Junho em Sátão, onde visitou a Casa
da Cultura, a Junta de Freguesia e o Centro de Dia da Casa do Povo e também
almoçou.
A visita começou com uma
visita a Casa da Cultura, foi efectuada uma visita guiada, onde foi explicado o
que era antigamente aquele local e apreciar fotos e arte tradicional da nossa
região.
Após a paragem para o almoço, seguiu-se
a visita a Junta de Freguesia de Sátão, onde o Presidente da Junta de Freguesia
de Sátão deu a assinar o livro de honra ao Secretario Geral da Juventude
Socialista. Foi entregue uma pequena lembrança a todos os membros da comitiva
para conhecerem melhor a história e os sabores do concelho.
Para terminar a visita ao
concelho de Sátão, seguiu a visita ao Centro de Dia da Casa do Povo onde o
Secretário Geral visitou as remodelações que foram efectuadas no espaço.
A acompanhar esta visita em
Sátão esteve o Presidente da Comissão Política Concelhia do PS, Gonçalo
Magalhães, os presidentes das Juntas de Freguesia socialistas do concelho,
Sátão e Mioma, membros da Assembleia Municipal e alguns militantes socialistas.
Ao Secretário-geral da JS Pedro
Alves o pedido de que nunca se esqueça de Sátão e a promessa de que o nosso
concelho o receberá de braços abertos numa próxima visita.
10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das
Comunidades Portuguesas.
Tinha refletido muito sobre este dia, e pensei em
escrever um texto sobre o tema, mas após ouvir o discurso do Presidente da
Comissão Organizadora das Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das
Comunidades Portuguesas, Prof. Doutor António Sampaio da Nóvoa, tudo o que
pensei se tornou fraco com discurso de tal qualidade.
Subscrevo tudo no magnífico discurso do Prof. Doutor
Sampaio da Nóvoa, só tenho pena de o Senhor Primeiro Ministro Miguel Relvas,
perdão Passos Coelho, não tenha a humildade e capacidade para entender tão
brilhante declaração.
Conhecendo as minhas limitações, e sabendo que não
conseguiria fazer melhor… Deixo as palavras ditas pelo Prof. Doutor António
Nóvoa.
“As palavras
não mudam a realidade. Mas ajudam-nos a pensar, a conversar, a tomar
consciência. E a consciência, essa sim, pode mudar a realidade.
As minhas
primeiras palavras são, por inteiro, para os portugueses que vivem situações de
dificuldade e de pobreza, de desemprego, que vivem hoje pior do que viviam
ontem.
É neles que
penso neste 10 de Junho.
A regra de
ouro de qualquer contrato social é a defesa dos mais desprotegidos. Penso nos
outros, logo existo (José Gomes Ferreira). É o compromisso com os outros, com o
bem de todos, que nos torna humanos.
Portugal
conseguiu sair de um longo ciclo de pobreza, marcado pelo atraso e pela
sobrevivência. Quando pensávamos que este passado não voltaria mais, eis que a
pobreza regressa, agora, sem as redes das sociedades tradicionais.
Começa a
haver demasiados “portugais” dentro de Portugal. Começa a haver demasiadas
desigualdades. E uma sociedade fragmentada é facilmente vencida pelo medo e
pela radicalização.
Façamos um
armistício connosco, e com o país. Mas não façamos, uma vez mais, o erro de
pensar que a tempestade é passageira e que logo virá a bonança. Não virá. Tudo
está a mudar à nossa volta. E nós também.
Afinal, a
História ainda não tinha acabado. Precisamos de ideias novas que nos deem um
horizonte de futuro. Precisamos de alternativas. Há sempre alternativas.
A arrogância
do pensamento inevitável é o contrário da liberdade. E nestes estranhos dias,
duros e difíceis, podemos prescindir de tudo, mas não podemos prescindir nem da
Liberdade nem do Futuro.
O futuro,
Minhas Senhoras e Meus Senhores, está no reforço da sociedade e na valorização
do conhecimento, está numa sociedade que se organiza com base no conhecimento.
Há a
liberdade de falar e há a liberdade de viver, mas esta só existe quando se dá
às pessoas a sua irreversível dignidade social (Miguel Torga).
Gostaria de
recordar o célebre discurso de Franklin D. Roosevelt, proferido num tempo ainda
mais difícil do que o nosso, em 1941. A democracia funda-se em coisas básicas e
simples: igualdade de oportunidades; emprego para os que podem trabalhar;
segurança para os que dela necessitam; fim dos privilégios para poucos;
preservação das liberdades para todos.
Numa situação
de guerra, Roosevelt sabia que os sacrifícios têm de basear-se numa forte
consciência do social, do interesse coletivo, uma consciência que fomos
perdendo na vertigem do económico; pior ainda, que fomos perdendo para
interesses e grupos, sem controlo, que concentram a riqueza no mundo e tomam
decisões à margem de qualquer princípio ético ou democrático. É uma “realidade
inaceitável”.
Em mar de
águas revoltas, é preciso manter o rumo, ter a sabedoria de separar o acessório
do fundamental. A Europa não é uma opção, é a nossa condição. Uma Europa com
uma nova divisa: liberdade, diversidade, solidariedade.
A Europa é o
nosso futuro, mas não nos iludamos. Ou nos salvamos a nós, ou ninguém nos salva
(Manuel Laranjeira). Falemos, pois, de Portugal e dos portugueses.
Pelo Tejo
fomos para o mundo… mas quantas vezes estivemos ausentes dentro de nós?
Preferimos a Índia remota, incerta, além dos mares, ao bocado de terra em que
nascemos (Teixeira de Pascoaes).
A Terra ou o
Mar? Portugal ou o Mundo? A pergunta foi feita por todos aqueles que pensaram
Portugal.
No final do
século XIX, um homem da Geração de 70, Alberto Sampaio, explica que as nossas
faculdades se atrofiaram para tudo que não fosse viajar e mercadejar. Nunca nos
preocupámos com a agricultura, nem com a indústria, nem com a ciência, nem com
as belas-artes. As riquezas que fomos tendo “mal aportavam, escoavam-se
rapidamente, porque faltava uma indústria que as fixasse”, e o património da
comunidade, esse, “em vez de enriquecer, empobrecia”.
Nos momentos
de prosperidade não tratámos das duas questões fundamentais: o trabalho e o
ensino. Nos momentos de crise é tarde: fundas economias na administração
aumentariam os desempregados, e para a reorganização do trabalho falta o
capital; falta o tempo, porque a fome bate à porta do pobre. Então a emigração
é o único expediente: silenciosa e resignadamente cada um vai partindo, sem
talvez uma palavra de amargura.
Este texto
foi escrito há 120 anos. O meu discurso poderia acabar aqui. Em silêncio.”