Ora, meus amigos, o novo ano está aí e com ele entramos num terrível abismo para o País e para cada um de nós. Temos pela frente a “amiga” Troika, um Governo que ninguém sabe ao certo o que quer fazer deste país, uma a crise financeira que ninguém sabe ao certo quanto tempo durará e mais que tudo as reservas estratégicas de fé estão a entrar na reserva.
Mas se isto tudo não fosse suficientemente mau, temos uma Europa desgovernada e sombria, que é liderada pelo “Hitler” do Século.
Na mensagem de Natal, Passos Coelho juntou realismo e uns sabores de nada com coisa nenhuma. Creio eu que se deve à sua falta de informação, ou talvez seja a Troika, que tem dentro do seu próprio governo, que não lhe deixa fazer mais nada além de alegremente dar tiros nos pés.
A pressão a que nos têm sujeitado alguns ministros e alguns sectores económicos, está a destruir o que neste Natal senti que se está a perder, pois é, meus amigos… A fé não enche a barriga, mas ajuda a acreditar que existe uma solução.
A verdade é que não existe, nem nos mercados financeiros internacionais nem na mercearia do bairro, quem nos empreste fé, nem sequer com juros vergonhosos. O esforço que é necessário fazer não cabe apenas ao Estado. Como disse um grande senhor da política: - é um esforço que cabe a todos, quer queiramos quer não.
Mas está, agora, irremediavelmente, nas mãos do Governo garantir o essencial, dando aos mercados provas de que Portugal não só cumpre as suas obrigações como está a criar condições para continuar a cumpri-las no futuro, invertendo, de forma clara e inflexível, a tendência de crescimento da despesa e do desemprego que assola o país.
Muito mais do que dúvidas - porque elas são tantas que o melhor é ignorá-las -, 2012 traz-nos apenas uma grande certeza: vai ser um ano de combate, do primeiro ao último dia. Nas contas do Estado, nas empresas e, infelizmente, em muitas casas e também na rua…
Fica apenas agora a grande dúvida… Teremos nós ainda fé, para resistir a tudo isto.
Boas festas para todos…