JS SÁTÃO

Todos que acreditam em liberdade tão profundamente quanto nós o fazemos, preferiria morrer a viver de joelhos.

domingo, 25 de julho de 2010

A Internacional Socialista

A Internacional Socialista é uma organização global de partidos social-democratas, socialistas e trabalhistas ("labour parties"). Actualmente reúne 162 partidos e organizações de todo o mundo. Foi fundada em 1889, pela facção marxista após a cisão da Associação Internacional dos Trabalhadores, sendo por isto também chamada de Segunda Internacional.
Algumas tentativas sem sucesso foram feitas durante a guerra, particularmente por partidos de países neutros, para reviver a Segunda Internacional, cujo Bureau Internacional se transferira para a Holanda. Em 1919, numa conferência em Berna, foi reconstituída uma pálida versão da antiga Segunda Internacional (a "Internacional de Berna"), que realizou seu primeiro congresso em Genebra, no ano seguinte, contando com a representação de 17 países.
Em 1921, os socialistas de esquerda de dez partidos, inclusive o Partido Social-Democrata Independente Alemão (USPD), do Partido Social-Democrata Austríaco (SPÖ) e do ILP inglês, reuniram-se em Viena para constituir a União Internacional de Trabalhadores dos Partidos Socialistas ("União de Viena"), apelidada de "Segunda e Meia Internacional". Esta associação considerava-se como o primeiro passo para uma Internacional ampla e, em 1923, num congresso realizado em Hamburgo, uniu-se à Segunda Internacional revivida para formar a Internacional Trabalhista e Socialista, que deixou de funcionar em 1940. Foi substituída em 1951 pela actual Internacional Socialista, que é uma associação livre dos principais partidos socialistas e social-democratas em todo o mundo, com sede em Londres.
A 30 de Janeiro de 2006, a liderança passou do português António Guterres para o grego George Papandreou.


O Hino:
A letra do Hino da Internacional Socialista vem de um poema do francês Eugène Pottier (foto à esquerda - 04/10/1816 - 06/11/1887). Entre 1917 e 1944 foi o hino nacional da URSS.
A canção não é reverenciada como hino apenas pelos membros da atual Internacional Socialista mas também por todos os movimentos comunistas/socialistas, considerando as diferentes linhas de pensamento.

A Internacional (L'Internationale - letra de Eugène Pottier (1871) e música de Pièrre Degeyter (1888))

A INTERNACIONAL

A pé, ó vítimas da fome
Não mais, não mais a servidão
Que já não há força que dome
A força da nossa razão
Pedra a pedra, rua o passado
A pé, trabalhadores irmãos!
Que o mundo vai ser transformado
Por nossas mãos, por nossas mãos

Bem unidos façamos,
Nesta luta final,
Uma terra sem amos
A Internacional
Bem unidos façamos,
Nesta luta final,
Uma terra sem amos
A Internacional

Não mais, não mais o tempo imundo
Em que se é o que se tem
Não mais o rico todo o mundo
E o pobre menos que ninguém
Nunca mais o ser feito de haveres
Enquanto os seres são desfeitos
Não mais direitos sem deveres
Não mais deveres sem direitos

Bem unidos façamos,
Nesta luta final,
Uma terra sem amos
A Internacional
Bem unidos façamos,
Nesta luta final,
Uma terra sem amos
A Internacional

Já fomos Grécia e fomos Roma
Tudo fizemos, nada temos
Só a pobreza que é a soma
Dessa riqueza que fizemos
Nunca mais no campo de batalha
Irmãos se voltem contra irmãos
Não mais suor de quem trabalha
Floresça em fruto noutras mãos

Bem unidos façamos,
Nesta luta final,
Uma terra sem amos
A Internacional
Bem unidos façamos,
Nesta luta final,
Uma terra sem amos
A Internacional!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

XVII Congresso Nacional da Juventude Socialista



Realizou-se nos dias 16, 17 e 18 de Julho o Congresso Nacional da Juventude Socialista, onde marcou presença a JS Sátão, com um delegado.
Durante estes três dias de trabalho foi aprovada a Moção Global de Estratégia, foram eleitos os novos órgãos, e principalmente debatidas as novas políticas de juventude. Foram lançados novos desafios para o futuro e, apesar de se atravessar um momento internacional e nacional particularmente difícil, tem de se continuar a "Transformar à Esquerda" defendendo, reforçando e aprofundando o modelo democrático e social da República Portuguesa e reafirmando o seu compromisso ideológico com os valores do socialismo democrático.
A JS tem de continuar a revelar na sua actuação política e intervenção pública o seu empenho na afirmação dos valores da democracia, da igualdade, da liberdade e da solidariedade e na protecção dos direitos fundamentais.
Apostada na criação de uma sociedade efectivamente livre, justa, solidária e inclusiva, a JS não pode dispensar a existência de um Estado social interventivo e forte, assegurando a correcção de assimetrias económicas e sociais, promovendo a realização da justiça redistributiva e combatendo as discriminações que ainda subsistem entre nós.
A determinação da JS, a sua capacidade de mobilização para as causas emancipadoras da sociedade permitiram desencadear as forças que conduziram, entre outras mudanças essenciais, ao fim do serviço militar obrigatório, à despenalização da interrupção voluntaria da Gravidez, a criação e manutenção de políticas sociais de apoio aos Jovens em busca do primeiro emprego e primeira habitação, à aposta na educação pública destinada a tornar as gerações mais novas, nas mais qualificadas de sempre e à possibilidade de celebrar casamentos civis entre pessoas do mesmo sexo.
Com base nestas vitórias e conscientes de que somos capazes, a JS propõe-se agora, a novos desafios, assentes sempre nos valores que defendemos.
Neste momento difícil, as preocupações da JS passam pela redução do desemprego, pelo combate às condições de trabalho precárias. Devemos continuar a apostar nas qualificações, partindo desde o alargamento da rede do ensino pré-escolar, passando pela aposta mos conteúdos do ensino básico e secundário, tendo especial atenção a educação para a cidadania e a educação sexual, que não sejam meramente no papel, não sim na prática. Ter atenção as prestações sociais, em todo o ensino, mas em especial no ensino superior, onde se deve assegurar que jamais um aluno deixe de estudar por não ter capacidade financeira.
Ter uma forte politica ambiental, onde se tenham metas bem definidas, apostar nas renováveis, e diversificar cada vez mais os tipos de renováveis. Mas ao mesmo tempo que recusamos com clareza a opção nuclear, pois está não é solução, mas sim um encargo dolorosa que as gerações futuras terão que resolver.
A luta dura contra a discriminação, principalmente na comunidade LGBT, imigrantes, cidadãos com deficiência, deve continuar, promovendo esclarecimentos e construindo meios materiais que permitam o seu fim.
Apoiar a Cultura, o Associativismo, pois são a base do desenvolvimento de ideias, que permitem o evoluir do país e de mentalidades.
Por fim, a JS tem de reafirmar e aprofundar a sua visão quanto à necessidade de reformar a governação económica à escala europeia e de recordar que existem alternativas à esquerda para o modelo que hoje nos impõe soluções que não se afiguram como a mais adequadas a promover o crescimento e a corrigir assimetrias regionais, económicas ou sociais.



O coordenador da JS Sátão
Ricardo Santos


domingo, 11 de julho de 2010

JS marca XVII Congresso Nacional, JS Sátão vai estar presente


A Comissão Nacional da Juventude Socialista, reunida no passado dia 8 de Maio, em Penafiel, deliberou, por unanimidade, convocar ordinariamente o órgão supremo da JS, o Congresso Nacional. A reunião magna da Juventude Socialista terá lugar em Lisboa, nos dias 16, 17 e 18 de Julho, e a JS Sátão irá estar presente.

A Comissão Organizadora do Congresso, eleita pela Comissão Nacional, por unanimidade, é presidida por Luis Sá, e terá como vogais, António Fantasia, Rafaela Teixeira, Davide Amado e Nuno Vieira.

O Secretário-Geral da JS, Duarte Cordeiro, abordou alguns assuntos que constam da agenda política nacional e explanou quais as actividades que o actual Secretariado Nacional levará ainda a efeito.

Na reunião da Comissão Nacional, além dos procedimentos próprios da convocação ordinária do Congresso Nacional e da análise da situação política nacional, houve lugar ainda para a aprovação do Relatório de Contas de 2009, que após intervenção de apresentação pelo Secretário-Geral Adjunto, Pedro Vaz, obteve o apoio unânime do órgão máximo da JS entre Congressos.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Declaração da JS, sobre o Antigo Centro de Saúde de Sátão, na Rádio Sátão.

A JS de Sátão, foi ouvida pela primeira vez pelo Município de Sátão, relativamente ao Antigo Centro de Saúde
O Município vai dar utilidade as antigas instalações do Antigo Centro de Saúde, apesar de não ser o que a JS tinha propriamente em vista, ficamos felizes, porque, pelo menos irá haver menos um prédio sem utilidade e em degradação na Vila…
Ficam muitos outros ainda em abandono, mas passo a passo, esperamos que tudo vá mudar.
Fica a prova que os jovens de Sátão, não andam a dormir, por isso a Juventude Socialista de Sátão sente-se reconhecida por ter contribuído para o desenvolvimento desta nossa Vila.Para ouvir as declarações podem aceder a www.radiosatao.com , no local Jornais Diários.



Fica também um pedido a todos os jovens, contribuam com ideias, a Juventude Socialista, estará sempre disponível, para as ouvir e debater.